Olá amorecos!
Passando por aqui para dizer que estou viva e bem. Não
fiquei sem as mãos de tanto lixar caixotes, não fui abduzida por alienígenas e
tampouco ganhei na Mega-Sena (essa parte é triste). O que acontece é o
seguinte: Além dos afazeres do dia a dia estarem um pouco mais corridos, ainda caímos,
eu e o Jú (namorido é Junior, mas eu chamo de Jú), na árdua tarefa de encontrar
nosso primeiro cantinho próprio. Pessoas, jamais imaginei que fosse tão
cansativo. Meu celular nunca tocou tanto! São trocentos corretores ligando o
dia inteiro, e acredito que meus neurônios já estão pifando porque comecei a
trocar os nomes dos coitados... Deve fazer parte do processo. Também já perdi
as contas de quantos apartamentos olhamos, medimos, procuramos infiltrações e
todas aquelas coisas que fazem você se sentir a própria engenheira da Caixa,
mas que na verdade só te deixam mais confusa e de saco cheio.
Só pra mostrar o nível dos apês, coloquei algumas fotos de
um que adorei a localização, a quantidade e tamanho das janelas, o condomínio
(dois blocos com seis apartamentos em cada um) e o tamanho do apartamento e
sacada (uma sacada gigante!). Quando
entramos no dito cujo nos assustamos com o estado do bichinho, mais assustados
ficamos quando levamos um pedreiro e o distinto profissional falou que, por
baixo, gastaríamos em torno de uns 50 mil em reformas. Vendo minha cara de
espanto, ele olhou no fundo dos meus olhinhos e falou: “Moça, eu não compraria
esse apartamento nem em sonho”.
Vou ali acender uma vela para o santo protetor dos que
procuram casa, e já volto.
Beijocas