sábado, 15 de dezembro de 2012

Numa toca no chão vivia um hobbit...


Olá, amores!!!!

Finalmente foi lançado ontem, o filme mais esperado do ano, pelo menos pra minha pessoa, é claro: “O Hobbit”! Foram meses acompanhando notícias, fotos, trailers e riscando os dias no calendário pra enfim... Ter que esperar até a próxima semana pra ir ao cinema assistir (#chatiada). Mas tudo bem, como tudo tem seu lado positivo, espero pegar as salas menos lotadas.


A história de “O Hobbit” se passa alguns anos antes da trilogia “O Senhor dos Anéis”, e nela vamos acompanhar a história de Bilbo Bolseiro, o tio do Frodo, que parte em uma aventura para ajudar a reconquistar o tesouro de Erebor, o reino anão, que tinha sido tomado há muitos anos pelo grande dragão alado Smaug. Ao lado de Gandalf e de seus novos amigos anões, ele enfrentará perigos e viverá situações fantásticas... Fora que encontrará o anel que mudará a história de todos os povos da Terra-Média. Não é perfeito? O que será que tinha na água que J.R.R. Tolkien bebia e que fez dele um ser tão criativo?  Se alguém souber me avise, estou precisando urgente. =)


Outra coisa que estou precisando, é encontrar uma toca pra mim... Igual a toca do Bilbo e do Frodo. Lembra dela do filme “O Senhor dos Anéis”? É muito conforto e glamour para um buraco no chão.





Em 2003, um homem que estava cansado de pagar aluguel resolveu botar a mão na massa e construiu sua própria Hobbit House. A construção foi supereconômica, sustentável e é integrada à natureza. Depois dele, o empresário John Eriksson Higson e sua esposa, Marie, resolveram inaugurar esse ano na Suécia, uma aldeia hobbit, com casas ecológicas e autossustentáveis.




E você? Seria meu vizinho(a) em uma casa assim?

Beijos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dica de filme - Sob o Sol da Toscana


Olá pessoas lindas!

Hoje está caindo uma chuvinha boa aqui em Floripa, e em minha opinião, poucas coisas combinam tanto com chuva quanto um filminho pra assistir jogada no sofá (dormir também está no topo da lista). Então, aproveitando o clima chuvoso, vou falar um pouco sobre um filme que adoro.


Já perdi a conta de quantas vezes assisti “Sob o Sol da Toscana” e, até hoje, não sei o que mais me encantou. Pode ter sido a fotografia, os personagens extremamente humanos, os atores maravilhosos, ou a história leve e envolvente. Na verdade, acredito que é a mistura de tudo isso que torna esse filme tão gostoso.


A história, baseada no livro homônimo, conta a trajetória de Frances Mayes, uma escritora e professora de literatura que vê seu mundo desabar após descobrir a traição do marido. Ela sai desse casamento sem casa e sem alegria de viver, e acaba ganhando de um casal de amigas preocupadas com sua tristeza e apatia, uma viagem para a Toscana. Francis relutantemente acaba aceitando a oferta (e quem seria louco de recusar!), e parte para passar 10 dias na Itália. Lá chegando, tomada por um impulso, compra Bramasole (a tradução pode ser entendida como “algo que anseia pelo sol”, bem sugestivo não?), uma encantadora residência com mais de 300 anos, com um terreno que “dois bois, demorariam dois dias para arar” e com muita coisa para ser concertada.



No decorrer do filme, entre reformas, descobertas e decepções, a protagonista vai recebendo uma dose extra de coragem para reencontrar a si mesma. Como não poderia deixar de ser, surgem os romances e, como estamos acostumados com os roteiros básicos de comédias românticas, começamos a tentar prever o destino amoroso de Frances, e com isso, acabamos nos surpreendendo.


A reforma da casa foi usada como metáfora para a mudança interna da personagem. À medida que a reforma avança, os nós de sua vida também começam a desatar. Esse mote, apesar de ser bastante usado nos filmes, foi muito bem utilizado pela diretora (e roteirista) Audrey Wells, e um ótimo exemplo disso é a torneira que aparece logo na primeira cena em que Frances entra em Bramasole. Dela não cai nem uma mísera gota de água, como Francis que naquele momento não permite que a vida siga seu fluxo. A partir do momento que ela se permite viver, a torneira transborda e acontece uma das cenas que mais gosto do filme, uma cena cheia de vibração e alegria.


A fotografia é um espetáculo, do começo ao fim, a Toscana se revela para nós em cenas lindas. Adorei o elenco que além de Diane Lane (Secretariat) como Frances, Lindsay Duncan (Roma) como a extravagante Katherine e Sandra Oh (Grey's Anatomy) como a melhor amiga de Francis; Patti, ainda está cheio de ótimos atores Italianos como Vincent Riotta, Raoul Bova e Evelina Gori. Uma curiosidade: O diretor Mario Monicelli, que é considerado um dos maiores diretores italianos, faz uma participação especial no filme como ator.


Quando acaba o filme, você sente uma vontade incontrolável de se mudar com mala e cuia pra Toscana... Efeito colateral que não desaparece nem se tomar Tylenol.

Beijocas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Calor e banho no quintal

Verão... Tem quem ame, e quem não goste do calor que está chegando com tudo. Eu sou do time que prefere o friozinho do inverno e as noites debaixo do cobertor, mas não posso negar que adoro o cheiro das frutas da estação, andar descalça na grama, sentir aquela brisa refrescante da noite após um dia escaldante... Fora que o sorvete fica mais gostoso quando é usado pra matar o calor que está te matando.

Mas uma coisa que amo nessa época, e que tem gostinho de infância, é tomar banho de chuva e na falta desta, um bom banho de mangueira. Na verdade, mangueira pra mim só serve pra isso, diversão sazonal. Antes de morar em apartamento, sempre varria a calçada, lavava as janelas com balde e pano, e molhava as plantas com regador, então a abençoada ficava ali paradinha e descansando até chegar o verão. Outra coisa daquela época eram os banhos de bacia! Minha avó tinha uma bacia gigante, e eu ficava na água fria esperando os dedos murcharem... rs

Hoje em dia, eu não consigo mais entrar em qualquer bacia (triste), mas uma banheira no quintal  não seria nada ruim né? Olha só, vê se não é de ficar babando...







Ai, ai... Depois dessas imagens, vou fazer uma visitinha pra vovó. Será que ela ainda tem aquela bacia velha?

Beijinhos.

Imagens: Pinterest

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sorteio de natal do blog Andrea Guim

Olá amores!

Acho que quem é frequentador assíduo desse mundinho de blogs de decoração e artesanato, já deve conhecer o blog da Andrea Guim. Se não conhece, clica aqui e se joga. Tenho certeza que você não vai mais querer sair de lá, tem tantas ideias e inspirações que é quase impossível não querer ler todas as postagens... E olha que são muitas.

E pra melhorar a coisa toda, ela ainda está fazendo um super sorteio de natal em parceria com o TRIO Design Studio, e com as talentosas Gabrielle da loja Eu, eu mesma, Gabrielle; a Cici da loja C de Cici, e a Simone da loja Baú de Sonhos. São várias prendas, uma mais linda que a outra, e todas elas irão para um ganhador!

Bora lá?

Beijos.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Beatles na decoração


Há, os quatro rapazes de Liverpool... Será que existe viva alma no mundo que nunca tenha ouvido falar em Paul, John, George e Ringo? Como fã xiita, acredito que não, ainda mais que a herança deixada é imensa! Eles foram os inventores do videoclipe, os primeiros músicos a serem transformados em desenho animado, os primeiros a gravar um solo de guitarra, os primeiros a misturar música erudita ao rock... Enfim, esses garotos revolucionaram a música e fizeram uma legião de fãs, incluindo gente que nunca chegou a ver a banda reunida porque ainda nem tinha nascido quando John soltou a famosa frase “O sonho acabou.” Peraí, acabou nada John! E a decoração das casas dos beatlemaníacos está aí pra provar.









E o que é esse adesivo lindo da loja virtual Meu Adorável Iglu? E não é só esse que é tudo de bom não, todos os adesivos da loja são incríveis!


A Carol Grilo da Fofysfactory (que não tem esse nome à toa),  também faz produtos lindos com o tema Yellow Submarine. 


É isso aí amores, "all you need is love... and inspiration."

Beijocas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Aniversário, decoração, reciclagem e fofurice...

Agora em novembro, minha fofolete fez aniversário. Aquela que é luz, raio estrela e luar... Minha mãe, meu primeiro amor, meu doce de batata doce.

Todos os anos ela faz um jantar para poucas pessoas, a família e alguns amigos, coisa bem simples. Esse ano resolvi abrir minha boca grande e dar uma sugestão: “Vamos fazer uma decoração diferente no dia do jantar?”. Ela disse que estava sem tempo e sem dinheiro sobrando pra cuidar disso, e novamente abri o bocão e retruquei: “Xá comigo! Eu cuido de tudo!”. Para minha alegria ela aceitou, e fui feliz começar a pesquisar ideias boas e baratas pra colocar em prática.

Como a previsão do tempo dizia que naquele dia não cairia nem uma mísera gota de chuva, resolvemos que os quitutes seriam servidos no quintal. Começo do ano, minha avó plantou uma parreira e ela está crescendo bem rápido, então ficou decidido que uma mesa ficaria embaixo dela, outra ficaria na garagem e mais uma na varanda.

Com isso em mente, achei que seria interessante abusar da luz de velas e dos pisca-piscas de natal. Essa seria a iluminação da noite. Fiz várias luminárias com latinhas de milho, ervilha, massa de tomate... Foi só fazer vários furos com prego, pintar com tinta spray e fazer uma alça de arame. Outras fiz com potinhos de papinha de bebê, foi só colocar as alças. Também espalhei vários pisca-piscas pelo quintal.





Comprei um maço de mosquitinhos e coloque em vários potinhos e garrafas de vidro.


Para decorar as mesas, peguei algumas taças e virei de boca pra baixo. Nos pés das taças coloquei velas, e na parte interna, rosas. Muito simples, e fica lindo! Peguei vários vidros de patê, coloquei pedrinhas, água e velas. Nem precisa ser aquelas velas flutuantes, qualquer vela mais fininha e leve serve.



Infelizmente, não consegui bater fotos durante a noite para mostrar como ficou bonita a iluminação, essas que coloquei aqui, já são do dia seguinte. Foi maravilhoso, os convidados adoraram e o mais importante: minha mãe amou... Tem pagamento melhor do que esse?  =)

Beijinhos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dica de leitura - Amor em Minúscula

Confesso: Comprei o livro pela capa (ninguém em sã consciência consegue resistir a gatos), e pelo preço (9,90 em uma promoção, verdadeira pechincha). Não tinha grandes expectativas e levei quase um ano pra tirá-lo da estante, até que um dia, sem nada pra ler, lembrei do bichinho e... Foi amor ao primeiro parágrafo. Sinceramente, não esperava uma história tão sensível e cheia de mensagens nas entrelinhas.


Samuel é um professor universitário solitário e metódico, até que um gato aparece em seu apartamento. Contrariado ele resolve colocar leite para o bichano e, depois disso, sua vida dá uma virada. Diferente do que possa parecer, o livro não foca em Mishima (o gato), e sim no emaranhado de situações e relações que Samuel passa a ter após dar abrigo para o inesperado visitante.

O autor mostra que tudo e todos estão entrelaçados, e que coisas tão banais, como alimentar um gato, podem trazer consequências inesperadas. É um verdadeiro brinde à vida em sua forma mais pura. As frases inspiradoras de autores como Hermann Hesse e Kafka, e as referências à música clássica, dão um toque a mais na obra.

A revisão na edição em português poderia ter sido feita com mais carinho. Alguns erros banais saltam aos olhos até mesmo dos leitores mais distraídos. Também esperava um desfecho mais elaborado, o que não aconteceu. O fim era realmente previsível, uma pena depois de tudo o que tinha lido até ali, mas não tirou o brilho da história.

Despretensioso, simples, meigo e apaixonante. Um livro que merece ser lido e relido muitas vezes. Aposto que cada vez que fizer isso, ficará com o coração mais leve.

Amor em minúscula
Autor: Francesc Miralles
Editora: Record
288 páginas

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Turquesa para alegrar um quarto triste

Meu quarto está triste e choroso, anda reclamando que não sou atenciosa com ele e que se eu não olhá-lo com mais carinho, posso começar a dormir na sala. Tá, ele não falou nada disso, mas é o que estou quase fazendo porque o coitado é mais sem graça que salada de chuchu, e minha sala é bem mais divertida.

Desde que me mudei para o apartamento que estou agora, sempre acabei dando preferência para fazer modificações nas áreas comuns. Pra ter uma ideia, adoro cores e meu quarto é o único cômodo da casa que tem todas as paredes brancas. Então, resolvi que já está mais do que na hora de dar uma atençãozinha especial pra ele, e vou começar pelo mais fácil e que dá um resultado instantâneo sem gastar muito: a pintura das paredes. 

Acho que todo mundo já deve ter visto essas imagens na net, mas como me inspirei nelas pra escolher a tonalidade de uma das paredes, não posso deixar de colocá-las aqui.






Acho azul uma cor perfeita para quartos, ainda mais o turquesa que transmite tranquilidade, repouso e segurança. Com alguns elementos em rosa fica ao mesmo tempo moderno e romântico, até o namorido gostou!  Sei que virou moda e muita gente já pintou as paredes nessa tonalidade,  mas fazer o que se a cor é linda e todos temos bom gosto né? :)

Beijinhos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Desastre em feltro

Fato 1: Adoro crafts.

Fato 2: Sou metida. Olho alguma coisa legal e penso: “Caramba, acho que consigo fazer isso! Vai ficar lindo!”.

Fato 3: O item 2 nem sempre dá certo.


Convenhamos, feltro é ótimo não é mesmo? Fácil de trabalhar e multiuso, é usado pra fazer “trocentas” coisas lindas mundo afora. Sempre tive vontade de tentar fazer alguma coisa com esse material, mas como sou péssima com agulhas, nunca tentei.  Apesar de ter algumas cores de feltro aqui em casa, eles estavam guardados no armário, tristes e sem esperanças quando, dia desses, zanzando pela internet, encontrei no blog do Timothy Hauge um tutorial lindo de cupcake.




 

Olhei a coisa cuti e falei “é tu mesmo criaturinha!”. Imprimi o risco, transferi para o feltro, cortei, e achei tudo fácil e lindo até aí. Chegando na hora de casear é que meus problemas começaram. Resumindo, meu cupcake ficou tão tenebroso, que não lembra em nada a fofura criada pelo Timothy. Conferindo o resultado desastroso da minha empreitada, e vendo meus olhos marejados, namorido tentando ser gentil e animador, ainda conseguiu piorar as coisas: “Há amor fica assim não, ficou lindo esse seu... hum... seu... o que é isso mesmo?”.




Mas como sou brasileira e não desisto nunca (mentira, desisto fácil, fácil), vou continuar tentando melhorar minha relação com o feltro. Se alguém aparecer por aqui e tiver dicas de como fazer um caseado decente vou ficar imensamente feliz e agradecida.



 Beijocas.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Quando a música nos une


O engenheiro de som americano Mark Johnson estava no metrô de Nova York indo para mais um dia de trabalho, quando se depara com umas 200 pessoas paradas, olhando uma linda apresentação de música feita por dois monges. Ele olha ao redor e vê pessoas chorando, outras sorrindo, outras simplesmente viajando nos acordes. Foi nesse momento que Johnson viu como a música era poderosa e poderia quebrar as barreiras sociais, culturais e religiosas. 


Partindo desse princípio, ele criou o projeto Playing for Change que tem como objetivo inspirar, conectar e trazer paz ao mundo através da música. A ideia era reunir sons de vários artistas de rua, de diversos lugares do mundo, tocando a mesma canção com estilos diferentes. São, geralmente, músicas já consagradas de artistas como Bob Marley e John Lennon que falam de amor universal e trazem mensagens positivas. Johnson rodou o mundo, gravou os artistas cada um no seu país, depois reuniu em vídeo e o trabalho ficou nada menos que primoroso.


Já existem dois CDs e dois DVDs do Playing for Change e realmente valem cada centavo investido, ainda mais que a renda é revertida para a Playing For Change Foundation, que conta com diversos programas sociais onde vários estudantes participam de ações relacionadas à música. Até artistas conhecidos como o fofo e engajado Bono Vox, Ziggy Marley e a brasileira Sandra de Sá fizeram parte do segundo trabalho. Se você escutar, garanto que vai se encantar =)